A minha história com os blocos carnavalescos começou por volta dos anos 2009/2010(acho), foi mais ou menos o seguinte, – Queria curtir os blocos do centro do Rio, ninguém queria acordar cedo, leia-se 7horas da manhã, fiquei um pouco frustrado, mas decidi ir assim mesmo, alone, sem conhecer ninguém. No meio do caminho encontrei o cordão do Boitolo, na época, em seu segundo ou primeiro desfile. A diversão foi garantida, nunca me diverti tanto, mesmo sozinho, sem ter com quem conversar. A felicidade não cabia no peito.

Fui para casa pensando: Se eu tivesse uma câmera eu poderia fotografar, poderia ser minha companhia contra minha timidez, acho que seria legal ter essa independência, poder estar nos lugares e trazer algo para casa de acordo com meu ponto de vista.

No ano seguinte já estava fotografando o carnaval, rodava a cidade atrás de blocos, acordava cedo e só voltava no final da noite. Faço isso até os dias de hoje, e acho que ainda farei isso por muito tempo, carnaval e fotografia são duas grandes paixões.

Raquel Potí, pernalta, olha para o céu durante abertura não oficial do carnaval.

 

Índio quer apito é sempre um dos momentos marcantes dos blocos

 

Purpurinar outros foliões também faz parte da festa.

 

Grande amiga Cecília tocando durante cortejo em Paquetá

 

Tarcísio Cisão tocando Sax na abertura não oficial do carnaval do Rio

 

Selfies, temos também. Foliã faz selfie durante cortejo carnavalesco do boitolo

 

Musicista toca xequerê durante cortejo carnavalesco no Rio

 

Minha preferida. Levei um tempo para acertar o enquadramento. Bloco desce mais não sobe em Santa Teresa

 

Menina dança durante cortejo carnavalesco no centro do Rio
Rapha Silva é natural do Rio de Janeiro, Brasil, é fotógrafo com formação em jornalismo e cinema. Com fotografias publicadas na imprensa local o fotógrafo expõe através da arte visual a importância da preservação da identidade sociocultural.